Como confiar em algo que não é visível e palpável para depositar os nossos dados pessoais. Entenda sobre segurança da Internet das Coisas.
A tecnologia, apesar de trazer benefícios práticos para aqueles que dela usufruem, provoca, ao mesmo tempo, riscos, incertezas e inseguranças. Isso resulta, algumas vezes, na rejeição devido a falta de conhecimento dos usuários.
Em uma palestra publicada no TED, Marc Goodman, autor do livro “Crimes do futuro: tudo está conectado”, começou a apresentação com uma frase marcante. “Todos os dias conectamos mais e mais de nossas vidas à internet, o que significa que a interne das coisas será, em breve, a internet das coisas a serem hackeadas”, disse ele. Mesmo sendo preocupante a proporção que a Internet das Coisas tem levado e estabelecido em cada residência, próxima ou não, é necessário pensar como as questões jurídicas cresceram em paralelo com a mesma. Hoje, já é uma tendência os cidadãos comuns se sentirem cada vez mais no dever de clamar por seus direitos à intimidade e à privacidade.
Um exemplo prático e atual é a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Aprovada em agosto deste ano, com o objetivo principal em evitar invasões de privacidade e utilização de dados pessoais. Nesse contexto, como então lidar com a insegurança e incerteza em confiar abertamente na tecnologia do momento? Visualizando todo o bem que ela tem feito para cada um de nós.
A Internet das Coisas transformou e transforma os pilares fundamentais da nossa sociedade
– Na área de segurança, é possível que todas as fechaduras das portas de edifícios, por exemplo, comuniquem entre si com a IoT. Além disso, podem se comunicar com as câmaras de videovigilância, com o sistema de detecção, com a iluminação e com muitos outros dispositivos ali presentes. Isso permite criar um nível de inteligência integrada que dificulta muito mais o acesso de intrusos ao interior deste edifício.
– Devido aos avanços da medicina com a IoT, acompanhar os pacientes de forma remota já não é novidade. A prevenção de problemas de saúde torna-se mais eficaz com uma coleta em tempo real de informações do nosso corpo. Nesse cenário, os diagnósticos se tornam mais precisos, uma vez que é possível criar o perfil do paciente com registros de longa duração. Assim, anualmente, milhões de pessoas ganham melhor qualidade de
vida.
– Na área pedagógica, pode-se monitorar o grau de desempenho e engajamento dos alunos em cada disciplina e assunto específico. Assim, é possível proporcionar mecanismos de aprendizado personalizado, de acordo com as características pessoais de cada estudante, dando um perfil diferenciado às aulas em cada turma.
Esses são três dos campos que é possível notar sua presença. A comprovação de que os hábitos e pensamentos podem mudar é que, há 10 anos, ao se falar em comprar qualquer que fosse o produto na Internet, havia uma grande insegurança nos consumidores, pois o receio em cair em fraudes era grande. Conhecer e se adaptar na Internet foi necessário para todas as idades, pois isso deixou de ser uma tendência e passou a virar rotina no cotidiano. A mesma coisa está ocorrendo para a Internet das Coisas.
IoT inserido em quase todos os lugares
A ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas) estima que, em 2050, 50 bilhões de objetos estarão conectados, incluindo até implantes humanos. Embora isso não esteja claro e dependa de como as pessoas se utilizam dela, toda tecnologia é criada para o bem. Adaptar-se e se familiarizar em todos os sentidos é melhor do que simplesmente pensar que ela não está inserida em todos os lugares.
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